Dirigentes deixam claro que a equipe está com dificuldades financeiras, mas não condicionam a presença do piloto brasileiro à obtenção de patrocínio
Bruno Senna em um dos testes feitos para a fabricação do cockpit sob medida
O sobrinho de Ayrton Senna não tem nenhum patrocínio pessoal, mas o contrato que assinou com a equipe não o obriga a levar dinheiro. O compromisso foi firmado com o antigo dono do time, Adrian Campos, mas ainda está em vigor.
E é a maior garantia de Bruno de que não poderá ser substituído, mesmo que apareçam pilotos dispostos a investir no time – casos do argentino Jose Maria Lopez, que tem apoio do governo Kirchner, e do indiano Karun Chandhok, candidatos à vaga de segundo piloto.
A Dallara, que fabrica o chassi, tem duas equipe trabalhando em turno dobrado para aprontar os carros da Campos a tempo de embarcá-los para o Bahrein. Um dos carros já tem o cockpit e todos os ajustes de banco e pedais feitos sob medida para Senna. O piloto brasileiro acaba de se mudar da Inglaterra para Mônaco, onde vai morar durante a temporada.
Mas a compra da Campos ainda pode parar na Justiça. Preterido nas negociações por Carabante, o empresário português Tony Teixeira estuda com advogados uma ação contra o time. Ele diz ter um contrato de venda assinado por Adrian Campos e afirma ter oferecido todas as garantias bancárias para efetivação do negócio.
---
Fonte: Globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário