A Fórmula 1 nunca teve um início de ano tão animado quanto o de 2011. Disputas, ultrapassagens e emoção marcaram as quatro primeiras corridas do ano, graças ao novo regulamento da categoria. A asa móvel (DRS, Drag Reduction System, em inglês), o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) e os pneus que se desgastam mais aumentaram as brigas nas pistas. E as regras enfrentarão o primeiro grande desafio: o GP da Espanha, no circuito de Barcelona, palco das corridas mais monótonas da F-1 nos últimos anos. A prova está marcada para a manhã de domingo, às 9h (de Brasília).
Mark Webber comemora a vitória no GP da Espanha do ano passado, em Barcelona
- Tenho certeza que teremos ultrapassagens lá. As pistas em que sempre tivemos dificuldades devem ser diferentes neste ano com a situação dos pneus e as asas móveis. Acho que será um teste sensacional. Sempre foi o circuito mais complicado - diz Sam Michael, diretor da Williams.
Além disso, o GP da Espanha verá vários novos pacotes aerodinâmicos, principalmente de McLaren, Ferrari e Mercedes. As três equipes foram amplamente superadas pela RBR e por Sebastian Vettel no início da temporada e precisam reagir urgentemente para ainda ter chances de título (a Rede Globo transmite ao vivo o treino classificatório no sábado e a prova no domingo).
Sebastian Vettel: O alemão está impossível: fez todas as poles positions do ano até agora (tem cinco seguidas se contarmos 2010) e venceu três das quatro corridas disputadas. Na Turquia, última etapa da temporada, foi absoluto: largou na frente e não deu chances para os rivais. Com o RB7, melhor carro de 2011, Vettel tem tudo para ampliar sua vantagem em Barcelona.
Michael Schumacher: Começou o ano de 2011 como terminou 2010: decepcionando. O alemão foi amplamente superado pelo companheiro Nico Rosberg neste início de temporada. Além disso, foi ultrapassado por quase todo mundo na Turquia. O heptacampeão, que disse ter gostado dos novos pneus da Pirelli, precisa reagir urgentemente para recuperar o respeito.
Sem chuva em Barcelona e com raríssimas ultrapassagens, Mark Webber manteve a tradição no GP da Espanha: pela 16ª vez nos 20 anos em que a prova é disputada no circuito, o pole venceu a corrida. O australiano da RBR liderou de ponta a ponta, sem ser ameaçado e, após a bandeirada, saiu do carro e jogou o capacete para a torcida. A única dose de emoção da prova foi o azar de Lewis Hamilton. O inglês da McLaren era o segundo, mas teve um pneu estourado na penúltima volta e abandonou. Melhor para Fernando Alonso, que, correndo em casa, herdou a posição.
Sebastian Vettel, da RBR, completou o pódio em terceiro. Felipe Massa chegou em sexto e perdeu mais um duelo interno na Ferrari para Alonso. Jenson Button, da McLaren, então líder do campeonato, terminou a prova em quinto, logo atrás de Michael Schumacher, da Mercedes, que deu os primeiros sinais de reação no campeonato após as atualizações em seu carro. O alemão conseguiu uma ótima quarta posição, nove à frente do companheiro Nico Rosberg. Rubens Barrichello foi o nono com a Williams.
Fonte: Globo.com
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