By Graça Marinho

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Há quase 15 dias morando em aeroporto, alemão diz que aguarda 'amada' o buscar

Eu estou falando que as pessoas estão ficando cada vez mais loucas... 

O que leva uma pessoa normal a ficar 15 dias num aeroporto esperando por outra? Amor?

Acho que não, isso deixou de ser amor e virou loucura. Como eu disse no post anterior sobre o menino Rambo, as pessoas estão cada vez mais loucas, parece que nada mais as agradam, então fazem uma doidera atrás da outra pra ver se a vida começa a ser interessante.

Não consigo entender muito bem o que está fazendo com que a gente  precise sempre mais e mais de emoções fortes, ao ponto de um homem largar tudo e ir atrás de uma pessoa do outro lado do mundo e que ainda te abandona em outro país e aí, ao invés deste alemão ir embora para sua casa, não, ele fica dias e dias em uma cadeira de aeroporto esperando pela moça e dizendo que a ama... Ama nada é louco e está adorando tudo isso. Quando mais absurdo vai ficando a situação mais ele vai se excitando e adorando o que está acontecendo, e porque?

Não sou psicologa pra dizer cientificamente o que acontece, mas se algum psicologo ler isso e puder deixar sua opnião nos comentários seria muito legal; mas eu acredito que, quanto mais inusitada a situação mais atrai as pessoas. Isso ocorre porque hoje está tudo tão fácil, que nada mais dá prazer, então estamos buscando loucuras cada vez mais estranhas para termos um pouco de prazer nas coisas que fazemos, mas o pior é que não conseguimos mais nos saciar.

Por exemplo nossas relações estão cada vez mais efêmeras, não conseguimos mais gostar uns dos outros, no começo tudo é flores, mas de repente o sentimento começa a cair e aquele amor enorme não consegue nem ser uma amizade, as vezes vira até inimizade. Não sei o que está acontecendo, mas eu penso que precisamos fazer algo à respeito. 

Ninguém mais se preocupa com ninguém e nem respeita o outro. Nada mais nos satisfaz e assim, na busca de grandes emoções, fazemos tais loucuras, e nem assim nos sentimos felizes. É, tá na hora e reaprendermos a amar, começando por nós mesmos pra depois conseguir amar o outro.

Graça Marinho


Ele espera mulher que conheceu em Indaiatuba.

Infraero ofereceu ajuda, mas estrangeiro recusou volta para seu país.
Por: Luciana Bonadio do G1, em Campinas
Alemão está morando há quase 15 dias em Viracopos
Foto: Luciana Bonadio/G1 O alemão Heinz Müller, de 46 anos, está morando há quase 15 dias no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, a 93 km de São Paulo, à espera de uma mulher que diz ter conhecido pela internet. “Ser famoso não me interessa, quero estar em uma família, ser feliz”, afirma o homem, misturando palavras em português, espanhol e alemão.

Müller chegou ao Brasil em 4 de outubro para, segundo ele, encontrar uma moradora de Indaiatuba, a 98 km da capital paulista. Eles conversavam pela internet desde 18 de março deste ano. “Eu dizia eu te amo mais a cada dia e ela, te amo mais a cada instante”, conta. Por causa deste amor, decidiu voltar ao Brasil – ele conta já ter vivido em Curitiba, no Paraná, entre agosto de 2006 e abril de 2007.

No dia seguinte à chegada ao país, o alemão diz ter encontrado a sua "doce amada", de nome Josiane, em um hotel de Indaiatuba. Ele afirma que eles alugaram uma casa e passado alguns dias juntos. O homem não sabe descrever, porém, como chegou ao aeroporto. Ele afirma apenas que precisou ir até Viracopos para passar na Polícia Federal e, desde o dia 16 de outubro, espera que a mulher o busque no local. A documentação do homem está em dia e, como não há incidentes envolvendo Müller dentro do aeroporto, ele não pode ser retirado do local – a área que ele ocupa é pública.

De acordo com Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apesar de ter um papel com um número de telefone que seria de sua amada, o alemão não consegue localizá-la. Ainda, segundo o órgão, Müller pode ficar em Viracopos o tempo que quiser, desde que não incomode os demais passageiros.

Há 13 dias, ele ocupa uma cadeira do terminal de passageiros do aeroporto. Não se separa do carrinho com seus pertences: um laptop, a pasta com documentos, uma mala de roupas, uma impressora e um saco de roupas sujas. Na tarde desta quarta-feira (28), ele diz que estava com apenas R$ 10 no bolso. O alemão dorme sentado no banco e troca de roupas no banheiro do terminal. Ele afirma que come quando alguém o oferece alimentos. “Umas vezes me dão, outras não.”


No laptop, há fotos que, segundo ele, são de Josiane, dos dois filhos dela e dos três filhos dele (uma menina e dois meninos). Segundo ele, seus filhos moram no México, onde Müller viveu por três anos. O homem conta que não vê as crianças há sete anos. O alemão mostra no computador um desenho que diz ter sido feito pela filha de Josiane, onde está escrito: “de Karol para o papai”. Enquanto vê as fotos da mulher, ele repete a todo instante: “Eu te amo”.

Ex-piloto

O alemão conta ter nascido em uma cidade perto de Munique. Diz que foi soldado durante 11 anos e, depois, piloto de avião. Müller afirma ter pilotado no período que morou no México e na Alemanha. O alemão mostra, inclusive, fotos dele com roupas de comandante e de soldado - ele conta que se aposentou em 2004. Depois disso, descobriu que tem Mal de Parkinson.

Durante o período em que morou em Curitiba, ele afirma ter casado com uma brasileira. Em abril de 2007, voltou para a Alemanha e a mulher seguiu para lá um ano depois. O relacionamento acabou, ainda segundo o relato de Müller, no fim do ano passado. Meses depois conheceu Josiane pela internet e decidiu que queria voltar ao Brasil. “É um país bonito, é diferente. Eu gosto de coisas diferentes”, afirma.

O grande objetivo de Müller agora é conseguir acesso à internet para conversar com Josiane – ele mantém a foto dela na tela do computador. “Eu a amo muito. Quero passar meus dias felizes com ela, quero trabalhar”, conta. Ele diz a todo momento que a mulher trabalha muito. O alemão conta ainda que deve receber um dinheiro em seu país nos próximos dias, mas não sabe como transferi-lo para o Brasil, porque não tem conta no país. Ele não cogita a possibilidade de voltar para a Alemanha. “Quero ter passaporte brasileiro.”

A  Infraero diz que já conseguiu vaga em um abrigo para o alemão, mas ele não aceita deixar o aeroporto.

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Fonte: Globo.com

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Aldeia da Serra e San Diego/USA