Piloto diz que sonhava em pilotar na F-1 desde quando assistia aos duelos entre Ayrton Senna e Alain Prost, no início da década de 90
O francês Romain Grosjean será a partir desta terça-feira o segundo piloto da Renault, após a saída do brasileiro Nelsinho Piquet da escuderia do italiano Flavio Briatore. Grosjean, de 23 anos e até agora terceiro piloto da equipe francesa, estreará já neste fim de semana no GP da Europa, em Valência (Espanha), como confirmou a própria escuderia em comunicado.
- Estou muito empolgado e quero agradecer ao time por me dar essa chance. Eu já sonhava em ser um piloto de Fórmula 1 quando tinha sete ou oito anos e assistia às batalhas entre (Alain) Prost e (Ayrton) Senna na televisão. Tenho feito minha preparação da forma mais normal possível. Minha primeira corrida será uma experiência de aprendizado. É difícil estabelecer uma meta, então a prioridade é ficar confortável no carro, ganhar confiança no fim de semana e fazer o melhor trabalho que eu puder - disse o piloto ao site oficial da Renault.
Briatore, diretor-geral da Renault, disse estar encantado por estar dando a oportunidade ao francês de estrear na Fórmula 1. Para o italianom, Grosjean "é um jovem impressionante e com talento". Já o francês se mostrou orgulhoso com a oportunidade e qualificou sua estreia como especial, por acontecer ao lado de um piloto duas vezes campeão mundial, em referência ao espanhol Fernando Alonso.
Grosjean faz parte da equipe francesa desde os 18 anos e entre suas conquistas esportivas está o título francês da Fórmula Renault em 2006, sua nomeação como piloto do Programa de Desenvolvimento Renault e a vitória na geral da GP2 Asia Series em 2008.
A Renault comunicou em 3 de agosto a Nelsinho, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, sobre a rescisão do contrato. O piloto brasileiro não tinha conseguido nenhum ponto na temporada.
FIA recua, e Renault é liberada para disputar o Grande Prêmio da Europa
Corte de Apelação aceita defesa da equipe, mas não abre mão da multa
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) atendeu à apelação da Renault e a liberou para disputar o Grande Prêmio da Europa, em Valência, no domingo. A equipe tinha sido punida por uma corrida por conta de um erro durante o GP da Hungria: uma das rodas dianteiras do carro de Fernando Alonso se soltou depois que ele fez um pit stop. O time, no entanto, terá de pagar uma multa de US$ 50 mil (R$ 91.885,00) pelo incidente.
- O time aceita que a decisão da FIA de fazer uma repreensão e impor uma multa é justa e equilibrada. Agora vamos nos preparar para correr neste fim de semana em Valência - diz a Renault em nota oficial.
Em sua defesa na Corte de Apelação da FIA, em Paris, a Renault alegou que a punição tinha sido excessiva e injusta. Segundo os representantes da equipe, ocorreram erros que levaram a uma das rodas dianteiras do carro de Fernando Alonso a se soltar, mas não houve má fé.
A Renault deve anunciar o piloto Romain Grosjean como substituto de Nelsinho Piquet, que foi demitido da equipe recentemente.
A FIA fez um pronunciamento:
A Renault admitiu que infringiu o regulamento do esporte quando não conseguiu assegurar que o carro número 7 estivesse dentro das condições de segurança durante os treinos e a corrida, e que liberou o carro depois de um pit stop quando não era seguro fazê-lo. No entanto, pediu à corte que reconsiderasse a severidade da sanção imposta pelas autoridades.
Tendo ouvido os argumentos dos dois lados, a corte decidiu o seguinte:
1. permitir o recurso e reverter a sanção imposta pelas autoridades na decisão contestada;
2. fazer uma repreensão e impor uma multa de US$ 50 mil à Renault
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Fonte: Globo
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